Obra colectiva: Homenagem a Picasso (1983)

Obra colectiva producida por el brasileño Raimundo Fágner, donde reúne a una serie de artistas de primer nivel para rendir homenaje al pintor Pablo Picasso, muerto 10 años antes. El disco fue grabado entre 1982 y 1983 en estudios ubicados en Madrid, Río de Janeiro y Buenos Aires. Fue publicado en Brasil en 1983 por Discos CBS (138.253). En él participan: Rafael Alberti, Paco de Lucía, Raimundo Fagner, Mercedes Sosa, John Helliwell, Nonato Luiz y Wagner Tiso.

Dice en el interior de la reedición en CD de 2003:

O nascimento deste LP remonta a abril de 1982, quando Raimundo Fagner foi gravar seu LP “Fagner” em Nova lorque (EUA). Findos os trabalhos em maio, ele viajou para acompanhar a Copa do Mundo de futebol na Espanha e, após a decepção da seleção brasileira, о artista resolveu ficar no país – onde tinha diversos amigos, notadamente depois de ter feito о LP “Traduzir-Se” com artistas espanhóis no ano anterior. Primeiramente, aproveitou para chamar Paco de Lucia para regravar sua participação instrumental na faixa Sorriso Novo, do álbum que acabara de gravar em Nova lorque.

Em seguida, Fagner idealizou com o poeta Rafael Alberti um disco em homenagem ao amigo e pintor Pablo Picasso, falecido quase 10 anos antes. Com total apoio da CBS, os dois entraram em estúdio com o violonista Paco de Lucia e com a cantora Mercedes Sosa. Baseado nos poemas de Alberti do livro “Lo Que Canté y Dije de Picasso” (81) – traduzido na época para o português por Ferreira Gullar – o projeto teve direção musical e arranjos de Fagner, e envolveu – entre 82 e 83 – sessões realizadas no Studio Eurosonic (Madrid), Estúdio Level (Rio) e Studio Take One (Buenos Aires). A voz de Alberti predomina em metade das faixas, enquanto que Fagner e Paco de Lucia tocam juntos em De Azul Se Arranco El Toro e Andalucía – acompanhados, nesta última, por Manassés (cavaquinho) e pelos percussionistas Airto Moreira e Chico Batera. Fagner canta Málaga com Mercedes Sosa e ganha uma canja do saxofonista John Helliwell (do Supertramp) em Oyes, Que Música?. Nonato Luís desenvolveu temas de violão para três das faixas declamadas por Alberti, numa das quais Fagner faz percussão com Gilson. Wagner Tiso também desenvolveu um dos temas, Suceden Cosas, enquanto que o ponto mais musicalmente encorpado talvez seja Mujer Llorando, em que Fagner canta sua parceria com Alberti acompanhando-se no Ovation e com urna banda formada por Lincoln Olivetti (piano), Reinaldo Arias (teclado), Manassés (guitarra), Jamil Joanes (baixo), Paulinho Braga (bateria) e Chico Batera (percussão).

A capa e a direção de arte do luxuoso lançamento ficou a cargo do especialista Elifas Andreato, e «Homenagem a Picasso» teve uma tiragem modesta – mais para servir como um brinde internacional da gravadora, do que como um lançamento comercial nas lojas. Até hoje, era o item mais raro da discografia de Raimundo Fagner.

Marcelo Fróes
Julho, 2003

Canciones:

  1. De azul se arrancó el toro [Rafael Alberti – Paco de Lucía] (0:57)
  2. Málaga [Rafael Alberti – Ricardo Pachon] (3:49)
  3. Oyes que música? [Rafael Alberti – Raimundo Fagner] (3:23)
  4. Andalucía [Raimundo Fagner] (4:14)
  5. Picasso por Alberti [Rafael Alberti – Nonato Luiz] (2:06)
  6. Los ojos de Picasso [Rafael Alberti – Nonato Luiz] (2:52)
  7. Suceden cosas [Rafael Alberti – Wagner Tiso] (1:19)
  8. Pablo [Raimundo Fagner] (2:19)
  9. Mujer llorando [Rafael Alberti – Raimundo Fagner] (4:38)
  10. Los ocho nombres de Picasso [Rafael Alberti – Nonato Luiz] (2:17)

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